Além de recomendar a demissão da diretora, o Ministério Público orientou que o prefeito não faça mais nomeações de parentes de parlamentares da cidade, sob pena de ser responsabilizado por nepotismo indireto. O prefeito não era obrigado a atender ao pedido e poderia manter a diretora no cargo.
Por outro lado, a promotoria estadual poderia propor ação de improbidade administrativa contra o prefeito, pedindo, ainda, a cassação da nomeação da diretora na Justiça. O MP deu prazo de 10 dias para a resposta do prefeito.
Em nota enviada à imprensa, a prefeitura de Campo Largo disse entender que não há nepotismo cruzado na nomeação da diretora. O município afirma que a competência e o currículo da comissionada preenchem os requisitos mínimos para a contratação.
De todo modo, a prefeitura diz que vai acatar o pedido e promover o desligamento da diretora do quadro de servidores da prefeitura. O decreto com a demissão da servidora comissionada, porém, ainda não foi publicado pela prefeitura de Campo Largo.