Durante uma breve cerimônia com representantes das secretarias
envolvidas no Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário, o
secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, destacou a
velocidade e qualidade do estudo. “Foi um grande desafio entregar esse
EIA em menos de um ano. É mais um passo rumo à finalização do projeto”,
disse.
Participaram da reunião o superintendente do Paranacidade, Álvaro
Cabrini, o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, o gerente
da Fiep, João Arthur Mohr, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário,
Luiz Henrique Fagundes, e o secretário João Carlos Ortega, da Secretaria
de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, que fez a contratação e
gestão do contrato para a realização do EIA.
“Foi um contrato grande e complexo, ficamos felizes em poder
contribuir para formação de um novo Paraná que vai surgir com essa
estrada de ferro”, destacou Ortega. “Esse é um marco de divisão, teremos
um outro Paraná com o ganho logístico a partir da nova ferrovia. O
Estado será mais ágil no transporte dos nossos produtos e dessa maneira
promover desenvolvimento”.
ESTUDO – O estudo foi conduzido pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratada pelo governo
estadual para executar as atividades. O licenciamento ambiental envolve
órgãos federais como Ibama, Funai, Incra, Iphan e estaduais, como
Instituto Água e Terra (IAT).
Uma equipe de 150 profissionais percorreu quase 1.280 quilômetros
para levantar informações sobre a flora, os meios físicos e geológicos, e
avaliar a qualidade da água nas bacias hidrográficas e do ar ao longo
do traçado. Dados referentes a ruído, formação das cavernas, bem como a
vida existente nestes lugares, foram catalogados. As condições sociais
de boa parte das cidades impactadas pelos futuros trilhos também estão
no estudo, assim como uma análise da comunidade quilombola em Guaíra
(Oeste) e da Terra Indígena Rio das Cobras em Nova Laranjeiras
(Centro-Sul).