Na ação na madrugada de quinta-feira (4), forças especiais da PM, incluindo o Comando de Operações Especiais (COE), equipe de elite da corporação, posicionaram-se estrategicamente à espera do grupo em Três Barras do Paraná, município de 12 mil habitantes no Sudoeste do estado. O plano da quadrilha era explodir ao mesmo tempo e levar o dinheiro das agências do Banco do Brasil e Sicredi, a uma distância de cerca de 700 metros uma da outra. Foram apreendidas armas de grosso calibre, como fuzis Ak-47 e 7.62 – este último capaz de matar um alvo à distância de 2,5 quilômetros -, além de pistolas.
Os criminosos chegaram em dois carros cumprindo o modus operandi do novo cangaço: distribuíram fortes rajadas de tiros não só para assustar a população, mas também na tentativa de acuar o policiamento local. Porém, o grupo foi surpreendido pela pronta resposta da PM que, além de equipes táticas no solo, posicionou atiradores de elite, os snipers, em imóveis na avenida.
“Os criminosos não levaram nada e ninguém foi feito de refém, como é comum nesse tipo de ação. Fomos antes ao local e nos posicionamos para agir assim que a quadrilha chegasse. Graças a essa ação cirúrgica da Polícia Militar, as pessoas só perceberam o roubo no momento do confronto e ninguém ficou ferido”, ressaltou o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira em entrevista coletiva após a operação.