A solicitação foi formalizada em requerimento ao secretário chefe da Casa Civil, Guto Silva; ao diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile; e ao diretor-presidente da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Reinhold Stephanes.
“Diferente da energia elétrica, do gás ou de qualquer outro serviço, na Sanepar não se paga pelo que se gasta e sim pelo que a empresa decide cobrar”, destacou, em discurso na sessão plenária desta segunda-feira (18) na Assembleia Legislativa do Paraná.
“Em plena crise hídrica, onde a Sanepar investe milhões em publicidade pedindo que se economize água, quem faz isso não tem nenhum benefício”, apontou o deputado, que exemplificou: “uma família economiza o máximo possível e gasta, por exemplo, três metros cúbicos de água; independentemente dessa economia e de atender o pedido da Sanepar, irá pagar por cinco metros cúbicos, que é a tarifa mínima”.
Segundo ele, “além de pagar pela água que não usou ou que economizou, ainda paga uma tarifa desproporcional pelo serviço de esgoto, que é cobrado em razão do consumo de água, mas sempre acima da tarifa mínima”. O parlamentar ressaltou que “economizando ou não, as famílias pagarão sempre o valor mínimo imposto pela Sanepar”.