A medida vale para todos os municípios abrangidos pelos escritórios regionais de Francisco Beltrão, Pato Branco e Dois Vizinhos.
A Adapar ressalta que as guias para transporte de outros animais, como aves, equinos, suínos e ovinos, continuam sendo emitidas normalmente por servidores dos municípios e funcionários dos sindicatos; a restrição é somente para os bovinos. Os produtores, portanto, precisam procurar as unidades locais para obter este tipo de documento, que deve ser requisitado de forma presencial.
A restrição, temporária, é uma forma de controlar melhor o trânsito de bovinos na região até que se investigue possíveis irregularidades. A Adapar identificou problemas nas informações prestadas por produtores para transportar bois e vacas, situação que é considerada grave, diante do cenário de área livre de aftosa sem vacinação obtido pelo Paraná e do aumento do contrabando de animais vivos pela fronteira com a Argentina.
Fiscalização reforçada
A entrada irregular de bovinos pode comprometer um importante marco sanitário do Paraná que, em maio, obteve o certificado de área livre da febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal. O status permite a comercialização de produtos do Estado em mercados internacionais exigentes.
A Adapar vem reforçando a fiscalização na região, em conjunto com forças de segurança.
“É a região que merece maior atenção. A certificação internacional
exigiu um controle maior do nosso cadastro e do trânsito de animais,
além de ações de vigilância”, destacou Rafael Gonçalves Dias, gerente de
saúde animal da Adapar. Por