As manifestações foram desencadeadas após o Senado do Paraguai adiar a votação de um Projeto de Lei que estabelece novos preços para os fretes.
“Se tivermos que ficar um ou dois meses na estrada, ficaremos, mas não vamos mais trabalhar de graça para ninguém”, alertou Ángel Zaracho, um dos organizadores da paralisação.
“Não dá mais lucro, o combustível aumentou três vezes, os pneus aumentaram 35%, os óleos quase 40%, também todas as peças de reposição. Quando o combustível sobe, tudo sobe e o frete desce”, completou
Os pontos de bloqueios estão concentrados em Cidade do Leste, a cerca de
10 quilômetros da Ponte Internacional da Amizade, que liga o país
vizinho a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Muitos caminhoneiros
brasileiros, que retornavam para o Brasil, acabaram ficando retidos nos
bloqueios por vários dias.