Na denúncia, o Ministério Público sustenta que Richa comandou um esquema de cobrança de propina de concessionárias do pedágio. Os procuradores afirmam que o tucano recebeu ao menos R$ 2,7 milhões em propinas pagas em espécie por concessionárias de pedágio no e outras empresas que mantinham negociações com o governo.
Já a defesa de Richa nega as acusações, e afirma que a denúncia
envolveria apenas suposta infração à lei eleitoral, e que os recursos
seriam para financiamento de campanha eleitoral, portanto, o processo
deveria correr na Justiça Eleitoral. O julgamento será finalizado em 20
de agosto. Até o momento, apenas o relator, ministro Gilmar Mendes,
proferiu voto a favor do envio das ações da Justiça Federal para a
Justiça Eleitoral. Já o ministro Luiz Edson Fachin se declarou suspeito.