Para evitar que as contas disparem, a agência reguladora já analisa medidas para mitigar os efeitos para os consumidores e manter os reajustes inferiores a dois dígitos.
Os dados foram apresentados pelo superintendente de Gestão Tarifária da agência reguladora, Davi Antunes Lima, nesta segunda-feira em audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara.
As tarifas de energia são reajustadas caso a caso e são diferentes para cada distribuidora de energia.
O superintendente da Aneel afirma que diversos fatores justificam a
alta das tarifas. Por conta da crise hídrica, mais energia tem sido
gerada por termelétricas, mais caras. Parte dessa conta é coberta pelas
bandeiras tarifárias, mas nem o restante será repassado para as tarifas
em 2022, com incidência de juros.