terça-feira, julho 13, 2021

Saldo entre mortes e nascimentos fica abaixo da média histórica, em 2021

O primeiro semestre de 2021 teve o menor saldo entre nascimentos e mortes, desde 2003, segundo dados do Portal da Transparência do Registro Civil. Até 2020, para cada óbito, eram 2,45 nascimentos. Neste ano, a média foi de 1,24 nascimento para cada óbito.

De janeiro a julho deste ano, o estado registrou 71 mil 755 nascimentos e 58 mil 096 óbitos, com “saldo” de 13 mil 659 vidas. Nos primeiros semestres de 2003 a 2020, o estado registrou, em média, 80 mil 189 nascimentos e 32 mil 771 mortes, com saldo de 47 mil vidas, em média.

Desde o início da pandemia, o Paraná registrou 32 mil óbitos em decorrência da doença, 24 mil desses foram registrados no primeiro semestre deste ano, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.

O número de nascimentos do semestre, de 71 mil, é o menor número da série histórica. O recorde foi registrado em 2009, com 75 mil nascimentos no primeiro semestre. No mesmo ano, o Brasil passou pela epidemia da H1N1,  a gripe A. No primeiro semestre de 2020, foram 76 mil nascimentos. Comparando os óbitos, no primeiro semestre de 2019, ano antes da pandemia, foram registrados 34 mil falecimentos no estado e 35 mil em 2020, nos primeiros meses da crise sanitária. Neste ano, foram 58 mil e o aumento chega a 63%, de um ano para o outro.

A relação entre mortes e nascimento já havia diminuído no ano passado, ainda segundo dados do Portal da Transparência. Em 2019, para cada cinco vidas que terminavam, outras onze começavam. Em 2020, para cada cinco nascimentos, foram nove partos.

Reportagem: Larissa Biscaia