O professor Lindolfo Kosmaski era homossexual e ativista ligado ao Movimento Sem Terra (MST). A vítima foi vista pela última vez no dia 30 de abril. No dia seguinte, um corpo foi encontrado carbonizado no carro dele.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos têm 20, 33 e 39 anos de idade. Os investigadores também cumpriram três mandados de busca e apreensão.
Segundo o delegado Michel Leite Pereira da Silva, que investiga o caso, objetos e dinheiro foram apreendidos, durante a ação.
"Teremos várias outras etapas de análise de dados, que é uma etapa mais tecnológica, no intuito de reunir todos os elementos necessários para responsabilizar aqueles que foram culpados por esse crime nefasto", afirmou.
As prisões são temporárias, com duração de 30 dias, podendo ser prorrogadas por mais 30. De acordo com a polícia, os suspeitos presos conheciam o professor.
Agora, a investigação busca identificar qual o motivo do crime. O caso é investigado.
O caso
Segundo o Movimento Sem Terra (MST), Lindolfo era homossexual, morava com a família, atuava como professor no Colégio Estadual Francisco Neves Filho e envolvido com a luta dos pequenos agricultores. Em 2020, nas eleições municipais, saiu candidato a vereador, mas não foi eleito.
Organizações das quais Lindolfo era ligado acreditam que o professor morreu por causa da orientação sexual dele.