sábado, maio 29, 2021

Pátria Investimentos compra parte da rede Superpão, de Guarapuava

Uma matéria vinculada nesta sexta feira (28 de maio), pelo jornal Valor Econômico, aponta que a Pátria Investimentos comprou parte da rede Superpão, com sede em Guarapuava.

Ainda não há informações oficiais sobre a transação, mas a gestora destaca que possui o controle acionário, mas os sócios continuam gerindo os empreendimentos ,gestora brasileira Pátria Investimentos negocia a compra do controle de redes de supermercado e de distribuidoras de alimentos pelo país.

As conversas ganharam força no ano passado, e pelo menos três cadeias no Sul e no Sudeste – com faturamento total de R$ 2,2 bilhões – e um grupo de distribuição tem acordos fechados ou estão em negociação avançada, segundo três fontes.

Outras três cadeias regionais foram sondadas e não fecharam negócio. A investida é parte de uma estratégia para a montagem de uma plataforma de ativos de varejo e atacado, que vem sendo liderada por uma equipe de ex-executivos de alto escalão do setor, apurou o Valor.

Os negócios fechados neste ano incluem a rede Superpão, de Guarapuava (PR), com cerca de 40 lojas, o Supermercados Germânia, de São Bento do Sul (SC), com seis pontos, e o Boa Supermercados, de Jundiaí (SP), dono de 13 unidades. Há ainda um acordo sendo negociado com a Tiscoski Distribuidora, localizada em Forquilhinha (SC) – voltada para abastecimento no Sul do país, ela deve apoiar a operação das varejistas na área.

O Pátria negocia a compra do controle, mas os sócios das cadeias se mantêm na gestão e com posição minoritária – é uma forma de viabilizar o negócio com as empresas fundadas, muitas vezes, por famílias. Pelo tamanho das operações, alguns dos negócios, como o da rede Boa, já foram submetidos à avaliação do órgão antitruste (Cade), apurou o Valor.
 
Na lista das 50 maiores cadeias alimentares do país, o Boa Supermercados faturou pouco mais de R$ 810 milhões em 2019 e o Superpão, com lojas no Paraná e Santa Catarina, vendeu R$ 1,1 bilhão, segundo ranking anual da Abras, a associação do setor. A menor operação, da Germânia, faturou R$ 275 milhões naquele ano. Não há levantamento relativo a 2020.