quarta-feira, maio 05, 2021

Fotógrafo acusado de crimes sexuais em Pato Branco é preso em São Paulo

 

A Delegacia da Mulher de Pato Branco finaliza inquéritos de crimes sexuais contra mulheres mediante fraude, praticados no fim do ano passado. Em um deles, o fotógrafo que cometeu diversos crimes contra a dignidade sexual de mulheres em Pato Branco, foi preso em São Paulo onde estava escondido. A prisão aconteceu segundo a delegada Franciela Alberton, através da colaboração da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Também foi finalizado o inquérito envolvendo como autor um médico que atuava na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Pato Branco. A Delegacia da Mulher trabalhou na finalização dos inquéritos destes crimes contra a dignidade sexual de mulheres mediante fraude. Os dois repercutiram na região. Foram várias vítimas, do médico e principalmente do fotógrafo.

Franciela Alberton falou sobre os dois casos, afirmando que a postura das vítimas, que tiveram coragem de denúnciar, foi muito importante para as autoridades colherem os elementos necessários para punir os criminosos. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público e responderão pelos crimes.

Delegacia da Mulher de Pato Branco finaliza inquéritos de quatro feminicídios

A Delegacia da Mulher em Pato Branco também trabalha na finalização dos inquéritos de quatro feminicídios registrados no primeiro quadrimestre deste ano. Crimes violentos praticados contra a mulher, que precisam de uma reposta do Estado, afirmou a delegada Franciela Alberton. “Todos os casos que registramos foram praticados com requinte de crueldade e violência, uma característica do feminicídio, onde os autores agem desta forma.” 

Todos os casos tiveram autoria identificada e agora os autores vão responder na forma da lei. “O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com maior violência contra a mulher”, afirmou dra. Franciela. O Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que o número de mulheres assassinadas aumentou no Brasil. Entre 2003 e 2013, passou de 3.937 casos para 4.762 mortes. Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no País e atualmente são cinco mil mulheres assassinadas por ano.

Com JB