A decisão foi emitida ontem (8) pela Justiça do Paraná. Ainda de acordo com o documento, o sorteio dos jurados deve ocorrer conforme a determinação, no dia 5 de abril às 13h15. Em 6 de agosto de2020, a Justiça determinou que ele iria a júri popular.
A defesa de Scherner Neto tentou reverter a decisão de 1º grau para que fosse julgado com base nas leis de trânsito. Assim, pagaria multas e permaneceria em liberdade.
DIA DO ATROPELAMENTO
No dia 12 de janeiro de 2020, uma manhã de domingo, Rodolfo Scherner Neto dirigia uma BMW pela Avenida Moacyr Silvestri, na altura da Havan, quando subiu o canteiro central e atingiu Filomena Schepansky que se dirigia para a missa na Igreja Santa Terezinha.
O motorista não permaneceu no local.
A mulher foi atendida por populares e faleceu logo em seguida. Bem mais tarde, Scherner Neto foi localizado pela polícia e preso em flagrante.
Imagens de uma câmera de segurança mostram, segundos antes do atropelamento, que o motorista entrou na rotatória da Havan fazendo uma manobra arriscada. Este movimento, do carro derrapando, poderá ser usado como álibi por Scherner Neto, de que não ele não estava embriagado ou sob efeito de entorpecentes, mas, sim, que a roda do carro bateu no meio-fio, perdeu o controle de direção e atingiu a aposentada.
A peça acusatória impõe sobre o réu crimes por homicídio consumado, homicídio tentado, omissão de socorro e fuga do local. A defesa alega que Scherner Neto desceu do carro e pediu para um amigo prestar socorro com medo de ser “linchado” pelos populares. Testemunhas que auxiliaram no socorro à vítima afirmam que ninguém agiu contra o rapaz.
Rodolpho é um dos envolvidos na operação 'Bala da Noite' e esteve preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava, após ter sido condenado a 21 anos por tráfico de drogas sintéticas, mas uma revisão da pena, reduziu esse tempo para quatro anos de prisão em regime semi aberto.
Com AAN