quinta-feira, fevereiro 18, 2021

Prefeito que CARREGAVA GALOS de RINHA no Carro oficial , pode perder os direitos políticos, segundo especialistas

O flagrante foi na BR-383, na cidade de Sarandi, no Rio Grande do Sul, que fica a cerca de 330 km de Porto Alegre. O prefeito de Boa Vista da Aparecida, Leonir dos Santos, conduzia o veículo Jetta que faz parte da frota oficial e no porta malas foram encontrados seis galos de rinha, segundo a polícia, em condições de maus tratos. Eles estavam amarrados e com a cabeça enrolada em um tecido.

O carro foi abordado durante a fiscalização da Operação Carnaval depois de uma ultrapassagem em local proibido. Além do transporte dos animais, também foi averiguado que o Jetta estava com o licenciamento vencido.

O prefeito foi conduzido à Polícia Civil de Sarandi para registro da ocorrência e liberado. O veículo foi recolhido em um depósito e os galos encaminhados para o Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o prefeito será indiciado por crimes de maus tratos e o caso também será ao Ministério Público, devido ao uso do carro oficial.

Por outro lado, também há um movimento dos vereadores do MDB de Boa Vista da Aparecida que são da bancada oposição, segundo o advogado do partido.

"Três coisas que podem acontecer ponto na Esfera Criminal na Esfera civil administrativa e na política administrativa. Existe alguma viagem oficial para Rio Grande do Sul, o que o veículo estava fazendo naquela localidade pontos a despesa do carro, o combustível, o desgaste do veículo, isso tudo pode ser responsabilizado na Esfera administrativa e pode ir a perda dos direitos políticos é responsabilidade restituir em até 10 vezes o valor do que foi gasto aos cofres públicos. E vem a questão da política administrativa que a Câmara de Vereadores segundo o Regimento Interno podem criar uma CEI que é uma comissão especial de investigação para apurar se a conduta do prefeito feriu a questão dos princípios constitucionais é a questão do Zelo pelo bem público", relatou o advogado Luciano Katarinhuk.