O Governo do Paraná determinou, em decreto, a transferência de mais de 3,3 mil presos, além do fechamento e da transferência de carceragens temporárias em delegacias do estado.
O texto, publicado na quarta-feira (4), prevê que 41 carceragens sejam passadas para gestão do Departamento Penitenciário (Depen) e outras 15, que também ficam em delegacias, sejam fechadas.
Segundo o governo, a medida foi tomada para esvaziar as carceragens da Polícia Civil, melhorar o tratamento aos presos e adequar as atividades dos policiais.
No paraná, segundo dados da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), atualmente, estão cerca de 30 mil pessoas atrás das grades, incluindo os que cumprem pena.
Mudanças
O processo de transferência de presos de delegacias no estado começou em 2018, quando cerca de 6 mil presos foram realocados para o sistema do Depen.
Desta vez, após a realização das novas transferências, ainda devem ficar mais 2 mil presos provisórios sob a custódia da polícia , segundo informação extraoficial Laranjeiras do Sul está na lista e deve fechar carceragem nos mesmos moldes próximos meses.
O decreto autoriza a transferência das seguintes carceragens temporárias, em delegacias, para o departamento penitenciário: Alto Paraná, Altônia, Araucária, Assis Chateaubriand, Astorga, Bandeirantes, Cambé, Campo Mourão, Carlópolis, Cidade Gaúcha, Colombo, Colorado, Corbélia, Dois Vizinhos, Engenheiro Beltrão, Faxinal, Francisco Beltrão, Goioerê, Guaratuba, Ibiporã, Iporã, Irati, Ivaiporã, Jaguapitã, Jandaia do Sul, Loanda, Mandaguari, Marialva, Nova Esperança, Nova Londrina, Ortigueira, Palotina, Pitanga, Prudentópolis, Quedas do Iguaçu, Reserva, Ribeirão do Pinhal, Santo Antônio do Sudoeste, São Mateus do Sul, Sertanópolis e Wenceslau Braz.
Nestas cidades, a delegacia não vai fechar, mas deve ser transferida para outro prédio, já que a carceragem deve permanecer apenas para manter os presos em flagrante ou que aguardam julgamento.
Conforme a determinação do estado, onde não for possível a imediata mudança da delegacia, os dois setores deverão conviver, mas a entrada da carceragem não deve ser a mesma das pessoas que vão até a delegacia para procurar atendimentos.
Os funcionários que cuidam dos presos, nestes casos, serão do Depen.
Com G1/PR