quarta-feira, julho 01, 2020

Hospital mantido pela usina de Itaipu terá 15 leitos de UTI exclusivos de covid-19 para atender população do Oeste

Até o final do mês julho, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu Binacional, aumentará de 10 para 15 o número de leitos da Unidade de Terapia Intensiva para atender pacientes graves da covid-19. Esses leitos se somarão aos 25 do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, de Foz do Iguaçu, que está abrindo outros cinco. Juntas, as duas unidades hospitalares passarão a oferecer em poucos dias, 45 leitos de UTI para pacientes com o novo coronavírus.

Em relação a leitos de semi-intensivos, o HMCC mantém 12 deles e, o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, outros 12 de transição e 40 de enfermaria, num total de 77.

Os novos cinco novos leitos do HMCC, hoje na ala de semi-intensivo, já estão sendo preparados com ventiladores mecânicos e monitores cardíacos. “A próxima etapa é a contratação de profissionais e o treinamento deles”, explicou o diretor superintendente do HMCC, Fernando Cossa.

Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho Estratégico da Covid-19 da Itaipu, coronel Aureo Ferreira, “o aumento de ofertas de leitos de UTI para pacientes da covid-19 no HMCC é um esforço da Itaipu para ajudar a região como um todo a ter condições de atender pacientes em situação vulnerável”. Segundo ele, o foco é dar prioridade aos casos mais urgentes e evitar um sobrecarga nas unidades hospitalares públicas. “Essa é uma diretriz da atual diretoria de Itaipu alinhada ao trabalho que vem sendo feito pelo governo federal no combate à pandemia”.

Mil pessoas já buscaram atendimento no Costa

Desde o início da pandemia, mais de mil pessoas com síndrome respiratória buscaram atendimento no Costa Cavalcanti. Desses, 84 positivaram para o novo coronavírus. Dos 21 casos internados, 14 deles são de Foz do Iguaçu e sete de outras cidades do Paraná (Santa Terezinha, Medianeira, Santa Helena, Toledo e Cascavel). Doze foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esses leitos não estão cadastrados no sistema, portanto, não há custo nem para o Estado nem para o município. 

As despesas são arcadas pela Itaipu que investiu R$ 23 milhões no enfrentamento à doença. Parte desse recurso da reestruturação do Costa foi para receber pacientes com o novo coronavírus.

Com cabezanews