quinta-feira, janeiro 30, 2020

GUARAPUAVA - TJ mantém Manvailer preso e retira duas qualificadoras da acusação pelo assassinato de Tatiane Spitzner

Por unanimidade, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu manter preso Luis Felipe Manvailer, acusado do assassinato da esposa, a advogada Tatiane Spitzner.

Ela foi encontrada morta na madrugada de 22 de julho de 2018, no apartamento onde o casal morava em Guarapuava, na região Central do estado.

Nesta quinta-feira (30), os desembargadores do TJ rejeitaram a maioria dos pedidos apresentados pela defesa de Manvailer em recurso contra a sentença de pronúncia.

A decisão mantém o júri popular, mas afasta duas qualificadoras do crime – o assassinato por motivo fútil e a acusação de que Manvailer impossibilitou a defesa da vítima. A assistência de acusação, que representa a família de Tatiane, avalia que o TJ manteve os elementos mais importantes do processo.

Para o advogado Gustavo Scandelari, a exclusão das qualificadoras não interfere na essência do julgamento do caso.

Ainda estão mantidas como qualificadoras do homicídio a morte por asfixia, o uso de meio cruel e o feminicídio.

Em nota, os advogados que atuam na defesa de Luis Felipe Manvailer avaliam que o TJ reconheceu haver dúvidas dos fatos ocorridos na noite de 22 de julho de 2018 no apartamento de Tatiane Spitzner e Luis Felipe Manvailer.

Para a defesa, é o júri quem deve decidir em uma produção de prova mais ampla. Os advogados dizem que recebem o resultado do julgamento com respeito e serenidade.