
A Justiça revogou a prisão preventiva de dois policiais rodoviários estaduais, de Francisco Beltrão, neste sábado (14), detidos durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em agosto deste ano, suspeitos de cobrança de propina em estradas do Paraná. O terceiro policial envolvido, de São Jorge do Ivaí, já tinha conseguido habeas corpus no dia 11.
O desembargador Antonio Loyola Vieira, da 1ª Câmara Criminal, aceitou o pedido de Habeas Corpus de um dos policiais, em 11 de setembro e a decisão foi estendida para os outros dois acusados pelo juiz Sérgio Bernardinetti, da Vara da Auditoria da Justiça Militar. Em nota, o advogado Jeffrey Chiquini, que defende os policiais, afirmou que "os fatos supostamente praticados pelos policiais teriam ocorrido nos meses de novembro e dezembro de 2018. Porém, suas prisões foram decretadas somente no dia 30 de agosto 2019. Ou seja, o próprio requerimento de prisão preventiva demonstrou a ausência de contemporaneidade entre a prática dos supostos crimes e a decretação das prisões preventivas, evidenciando, assim, a desnecessidade de sua decretação e manutenção". De acordo com o advogado, os três já foram soltos no sábado.
Os três, no entanto, deverão respeitar algumas medidas cautelares. Eles não poderão deixar suas cidades sem autorização judicial e nem se aproximar de supostas vítimas ou testemunhas e permanecerão afastados das funções operacionais e sem armas.