Com relação a greve de parte dos servidores municipais, que teve início nesta segunda-feira (17), a administração municipal de Guarapuava considera o movimento ilegal pela ausência de comunicação prévia ao município quanto a permanência do estado de greve, conforme noticiado pelo sindicato da categoria. A ilegitimidade do movimento é evidenciada também pela adesão mínima (3%) dos servidores.
A Prefeitura ressalta ainda a abertura ao diálogo com representantes do Sisppmug (Sindicato dos Servidores Públicos e Profissionais de Guarapuava), com os quais se reuniu em 24 de maio quando, em ata, registrou o compromisso de uma nova negociação com a classe em setembro, manifestando a impossibilidade de restabelecer reajuste antes deste prazo. Neste sentido, a administração municipal informa que serão descontados os dias não trabalhados dos servidores que aderiram e venham aderir ao movimento, baseando-se na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) (Recurso Extraordinário 693456).
Como investimentos prioritários da atual gestão, a Prefeitura destaca a entrega de 10 novas creches, implantação de novos programas, reformas e construção de novas UBS (Unidades Básicas de Saúde), além da contratação de centenas de profissionais da saúde e educação para atender demandas solicitadas pela população nestes setores. Soma-se, também, o enquadramento do município na faixa de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal e, ainda, o posicionamento radical da administração contra o aumento de impostos como fatores resultantes na impossibilidade de concessão do reajuste salarial na data-base deste ano para servidores do quadro geral e da saúde.