Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, um dos líderes do movimento que paralisou o país em maio de 2018, declarou que a categoria apoia as manifestações pró-Brasil marcadas para o próximo domingo (26).
“Não estou apoiando o presidente, mas a governabilidade do país. Eu percebo que o Congresso Nacional está travando muito as pautas do governo. O Brasil está parado por falta de governabilidade.”
Perguntado se os protestos podem prejudicar o governo de Jair Bolsonaro, ele respondeu:
“Há riscos para o presidente, mas também para o Congresso. Quem manda no Brasil é o povo. Vejo alguns falarem que pode ser um tiro no pé, mas eu acho que o povo tem sim de ir para a rua e mostrar sua insatisfação.”
Ramiro Cruz, uma segunda liderança dos caminhoneiros, também declarou (ao portal Terça-Livre) apoio incondicional ao governo:
“A gente é capitão até debaixo d’água, a gente votou na pessoa Bolsonaro, pra que ele fosse presidente … foi o que a gente escolheu pra tocar o país e eles não estão querendo deixar esse projeto ser executado. Estão querendo fazer de tudo pra desgastar o presidente pra derrubar ele.”
“Se até 30 de junho não votarem o texto da Previdência, a MP 871 do INSS, o pacote anticrime do Moro e os diversos pedidos de impeachment de ministros do Supremo, a gente vai subir e cercar Brasília.”