Mais um município do Paraná contará com o suporte do Botão do Pânico, dispositivo implantado no Estado através de lei de autoria da deputada estadual Cristina Silvestri e que visa auxiliar no combate ao ciclo da violência contra mulheres. Nesta terça feira (16), o botão foi instalado em Apucarana, no Norte do Paraná.
“O Botão do Pânico foi uma conquista muito importante para o nosso Estado. As mulheres em situação de violência são inseridas no projeto por decisão judicial e, depois, cadastradas em um sistema de monitoramento. Este sistema registrará suas informações pessoais e também gravará eventuais conversas com o agressor caso ele se aproxime, assim que elas acionarem o botão. O acionamento também fará com que as autoridades se dirijam imediatamente ao local”, explica Cristina.
A instalação em Apucarana é resultado de um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família. O fornecimento do dispositivo de segurança preventiva será garantido às mulheres em situação de violência doméstica e que possuem medidas protetivas de urgência.
De acordo com informações da Prefeitura, será realizada a capacitação de cerca de 50 profissionais, que atuarão diretamente no atendimento do projeto. Estes profissionais são da 1ª e 2ª Varas Criminais, Ministério Público, Delegacia da Mulher, 17ª Subdivisão Policial e Guarda Municipal.
“O botão envolve um trabalho conjunto, incluindo atendimento interdisciplinar a estas mulheres que estão em posse do dispositivo”, completa a parlamentar.
Hoje, o Botão do Pânico está em funcionamento, além de Apucarana, em Irati e Curitiba. O Governo do Estado já confirmou outros municípios que implantarão o botão: Araucária, Campo Largo, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Ponta Grossa.
“Estes municípios foram selecionados de acordo com critérios específicos, como registro de alto índice de violência contra a mulher, Guarda Municipal em funcionamento, equipes socioassistencial e do judiciário atuantes, e existência do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. Agora, nós trabalhamos para que a maioria dos municípios do Paraná possam contar com este dispositivo”, finaliza Cristina.