A Assembleia Legislativa começa a votar, nesta semana, a proposta de reforma administrativa do governo Ratinho Júnior. O projeto, que oficializa a redução do número de secretarias de 28 para 15, e prevê o corte de 313 cargos, será avaliada amanhã pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A estimativa do Executivo é que ela vai garantir uma economia de R$ 10,5 milhões ao ano.
Segundo o governo, o projeto representa a primeira etapa do processo de enxugamento da máquina pública do Estado. O Executivo O governo prepara mais dois projetos de lei que tratarão da junção de autarquias e da redução da estrutura física da administração. Somadas as três etapas, o governo espera alcançar uma economia de R$ 30 milhões ao ano.
O governador poderá nomear, por decreto, até o limite de 12 superintendentes gerais para coordenar essas ações do Executivo consideradas de relevante interesse para o Estado.
Além das superintendências gerais, a Governadoria será constituída dos seguintes órgãos: Gabinete do Governador, Casa Civil, Casa Militar, Controladoria-Geral do Estado, Procuradoria-Geral do Estado, Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social e Cultura e a Secretaria do Planejamento. Também ficarão vinculadas à Governadoria, como unidades de consulta, a Copel, a Sanepar, a Agência de Fomento Paraná, a Agência Paraná de Desenvolvimento, a Agepar (Agência Reguladora de Serviços de Infraestrutura) e a representação paranaense no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul).