O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública contra o ex-ministro da saúde e deputado federal pelo Paraná, Ricardo Barros, por improbidade administrativa, prejuízo ao patrimônio público e favorecimento de empresas em licitações para aquisição de remédios contra doenças raras. Além de Barros, outros quatro servidores do ministério da Saúde também estão sendo acusados de pagmento de quase vinte milhões de reais à empresa Global Gestão em Saúde para comprar medicamentos entregues com atraso.
A demora, segundo o MPF, levou à morte 14 pessoas que precisavam dos remédios, exigidos da rede pública por decisão judicial e usados para doenças raras. A Global não tinha autorização para importar os produtos e foi contratada em 2017, por decisão de Ricardo Barros, sem licitação.
Sobre o assunto, o ex-ministro Ricardo Barros esclarece que a Justiça deu a autorização para a Global importar o medicamento. No entanto, o laboratório fabricante é quem se recusou a vender o produto para a empresa, mantendo um preço maior para venda no Brasil.