quarta-feira, janeiro 30, 2019

Agência Nacional de Águas (ANA) aponta que 11 barragens do Paraná são classificadas como apresentando alto risco

Apesar de o relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) em seu mais recente relatório, divulgado em novembro de 2018, apontar que 11 barragens do Paraná são classificadas como apresentando alto risco, 30 de médio risco e 63, baixo risco, o secretário interino do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Everton Luiz da Costa Souza afirmou nesta terça-feira (29), que não existe nenhum risco iminente à população. A declaração foi dada em entrevista concedida junto com o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvimo.

Souza informou que o órgão vai agregar tecnologia à ação de monitoramento e proteção das barragens do Paraná. Segundo ele, o instituto está muito ligado ao sistema de Defesa Civil do Estado e, por isso, o trabalho terá muito foco em gestão de risco. No Estado, estima-se que há mais de 500 barragens de captação de água, sendo que 60 já foram avaliadas para identificar o grau de risco - baixo, médio ou alto. Segundo Souza,, mas barragens consideradas de alto risco estão recebendo uma atenção maior.

Para fortalecer as ações de prevenção de desastres, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável firmará contrato de gestão com o Simepar para a realização de um levantamento de todas as barragens existentes, principalmente das que não possuem registro nas agências de água e mineração no Estado.

No Paraná, a maioria das barragens é para uso de irrigação, abastecimento de água, geração de energia, proteção de meio ambiente e recreação. Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM) existem no Estado três barreiras de rejeito. “As barragens precisam de um controle maior e é essa ação que o Estado vai tomar para poder estabelecer esse controle”, ressaltou Souza.