A juíza Paola Gonçalves Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, aceitou, na noite dessa quinta feira (27 de setembro), o aditamento da denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) contra o professor Luis Felipe Manvailer, acusado de agredir e matar a esposa Tatiane Spitzner na madrugada do último dia 22 de junho.
Na denúncia, agora, o MPPR destaca o homicídio qualificado “intenso sofrimento físico e psíquico na vítima”, as “diversas marcas, equimoses e ferimentos produzidos pelas agressões sofridas ainda em vida” e a morte causada por asfixia, conforme laudos do exame de necropsia o Instituto Médico-Legal (IML) anexados ao processo na última semana.
Os demais crimes que Manvailer foi denunciado anteriormente não foram alterados, entre eles estão o cárcere privado, por ter impedido, usando violência, que Tatiane se afastasse; e fraude processual, por ter alterado o local do crime com o intuito de induzir peritos e o juiz ao erro.
Agora, o réu terá o prazo de 10 dias para responder a nova citação, oferecer documentos, especificar provas e arrolar testemunhas.
No despacho, a magistrada também autorizou a entrada das partes envolvidas no apartamento em que o crime ocorreu para diligências desde que acompanhada de autoridade policial e que não ocorra alterações no local.