A 4ª Vara Federal de Cascavel, no oeste do Paraná, iniciou nesta quinta-feira (14) as audiências do caso do assassinato da psicóloga Melissa Almeida. A vítima, morta em maio de 2017, trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas, na mesma região.
No total, devem ser ouvidas entre esta quinta e sexta-feira (15) 35 testemunhas e os cinco réus no processo, que segue em sigilo.
A segurança no prédio da Justiça Federal foi reforçada.
O caso
Segundo as investigações, a morte da psicóloga foi encomendada por uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros como forma de retaliação e de intimidação dos agentes do sistema prisional federal.
Melissa, que tinha 37 anos, foi morta a tiros de fuzil quando chegava em casa com o marido e o filho, na época com dez meses. O marido, policial civil, foi ferido e ficou internado por vários dias. A criança não teve ferimentos.
Inicialmente a polícia acreditou se tratar de um assalto, e houve confronto.
O inquérito policial foi concluído em novembro de 2017 pelo delegado Marcos Smith.
As investigações apontam que sete pessoas participaram do crime. Duas delas foram mortas na troca de tiros com a polícia no dia do assassinato. Os outros cinco estão presos.
Os réus respondem por organização criminosa e homicídio triplamente qualificado.