No sexto dia, a greve dos caminhoneiros já traz reflexos diretos ara os moradores da região.
Neste sábado (26 de maio), os postos continuam sem combustíveis e não há mais gás de cozinha disponível. Os supermercados estão começando a racionar os produtos, estipulando uma quantidade por cliente.
Estoque de produtos perecíveis, como leite e hortifruti, deve durar poucos dias.
Nas cidades, estão comprometidos os serviços que envolvam diretamente o uso de combustível. O transporte urbano e escolar está atuando no limite, com suspensão da circulação nas noites de hoje (26) e amanhã (27).
As aulas nas escolas municipais e estaduais da região estão suspensas na próxima semana.
O atendimento dos hospitais está sendo realizado somente nas urgências e emergências.
MANIFESTAÇÃO
Por outro lado, os caminhoneiros permanecem irredutíveis em suas exigências. Vários pontos de manifestação estão mantidos na região. Além de Guarapuava, há manifestações em Prudentópolis, Turvo, Pitanga, Laranjeiras do Sul , Cantagalo , Virmond ,Nova Laranjeiras e Candói.
A greve iniciou na última segunda feira (21), e não há previsão de terminar.
ESTRADAS FEDERAIS
Por volta das 7h deste sábado (26), havia 86 pontos de manifestações nas estradas federais do Paraná, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na madrugada, a PRF fez uma escolta de quatro caminhões-tanque com combustível para aviação. O comboio saiu de Araucária até o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Os dois municípios ficam na Região Metropolitana de Curitiba.
Não há interdições totais nas rodovias federais, conforme a PRF.
Uma determinação judicial proíbe que os caminhoneiros fechem totalmente as estradas federais, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora. A decisão é de 19 de maio.
ESTRADAS ESTADUAIS
Nas estradas estaduais, são 164 locais com protestos, conforme a Polícia Rodoviária Estadual. O balanço da PRE foi atualizado às 6h30.