Um desentendimento entre os lucros da quadrilha de assassinos de aluguel, roubos e furtos, é o pivô da morte do ex-secretário municipal de Saúde do município de Rio Bonito do Iguaçu, Vilmar Viau, executado a tiros enquanto trabalhava numa propriedade rural. O crime aconteceu no dia 16 de abril deste ano.
O motivo que teria levado ao assassinato foi informado pelo delegado adjunto da 2ª Subdivisão Policial, Fabiano de Oliveira Arruda.
Cerca de um mês depois dessa morte, no dia 3 de maio, mais uma pessoa foi assassinada. Odair José de Lara, o Daio, também foi morto a tiros quando chegava no supermercado Viau, no Centro de Rio Bonito do Iguaçu. Uma funcionária do mercado disse no dia do crime, que Daio era funcionário do ex-secretário, mas em “outros negócios”.

Em meio a todas essas mortes, desde o crime contra Viau, Miguelão incendiou propriedades e cometeu novos assassinatos.
“Ele fazia isso para mostrar força e ter o poder sobre o grupo”, disse o delegado. “Recentemente, na região de Sulinas e de saudades do Iguaçu ele cometeu um homicídio e um latrocínio”, informou o delegado.
Segundo Fabiano, um desses crimes foi cometido no meio da tarde, “de cara limpa e em frente à câmera de segurança”. Pesava sobre Miguel 30 homicídios.
Segundo o delegado Fabiano, Miguel e os demais quadrilheiros são oriundos de assentamentos instalados em Rio Bonito do Iguaçu.