Em Curitiba na ultima quinta-feira (29) para um evento organizado pelo deputado Fernando Francischini (PSL-PR), coordenador nacional da campanha presidencial, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) disse que tem preferência por Ratinho Junior (PSC) como candidato ao governo do Paraná. Uma aliança, porém, ainda não está acertada.
“Sou simpático ao Ratinho. Se depender de mim agiria dessa maneira. É um partido (PSL) novo ainda (no sentido de ter novo comando sob o grupo de Bolsonaro. A legenda foi criada em 1998), não muito estruturado. É a executiva estadual que vai tratar disso aí. Dei minha opinião. Eu gostaria de estar ao lado aqui do Ratinho”, afirma.
Com habitual discurso em defesa das armas, o presidenciável estava acompanhado dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), seu filho, e do ex-ator pornô Alexandre Frota, anunciado na quarta-feira (28) como seu ministro da Cultura, caso seja eleito. Bolsonaro, porém, afirmou que não haverá Ministério da Cultura em seu eventual governo, já que transformaria a pasta em secretaria. “Fiz uma brincadeira com o Alexandre Frota”, disse sobre vídeo publicado no Twitter.
Cerca de 2 mil apoiadores, vários deles fardados e armados, participaram do almoço no Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, tradicional em Curitiba. “Da próxima vez quero ver 200 pessoas armadas aqui dentro”, disse.
A participação no evento custou R$ 45. “Não estou fazendo campanha. Estou visitando aqui em uma agenda feita pelo delegado Francischini, sendo muito bem recebido. Em Ponta Grossa foi excepcional. Não sei como, mas estavam lotadas as ruas lá”, ironizou Bolsonaro.
Mais uma vez, o pré-candidato afirmou que “tudo indica” que “petistas atiraram contra o próprio ônibus” para criar um factóide, quando questionado sobre o atentado contra a comitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidenciável pelo PT, que foi atingida por disparos durante a caravana que o petista fez pelo Paraná. “Atentado, não”, questionou. “Vamos esperar o laudo da polícia”, pondera Bolsonaro.
