A quadrilha, desarticulada hoje, em uma operação da Polícia Civil, deixou um prejuízo estimado de R$ 7 milhões, nas fraudes realizadas na Copel.
A investigação,que resultou no cumprimento de mandados judiciais, durou cerca de um ano, após uma auditoria feita pela própria companhia.
Foram identificadas diversas irregularidades em contratos da estatal com várias empresas.
A fraude investigada tinha participação direta de Wellington Cesar Nunes, ex-funcionário da Copel.
O homem era fiscal dos contratos das empresas com a companhia. As investigações apontaram que ele aumentava propositalmente os valores a serem pagos as empresas, fazendo com que elas recebessem mais do que o realmente devido.
Além de Wellington foram detidos Rodrigo Sonda, administrador das empresas Acezza e Dipel, e Gilson Roberto Sandri, da Hagil e da própria empresa que leva seu nome.
O ex-funcionário da Copel e Sonda foram presos em Cascavel e Sandri na cidade de Pinhais.
A Polícia investigou 12 contratos firmados pela Copel, chegando a sete empresas: Acezza Montages Elétricas Ltda, Dipel Construções Elétricas e Civis Ltda, Eletro Cardoso, Eletro Instaladora Getel, Gilson Roberto Sandri & Cia Ltda, Hagil Serviços Elétricos Ltda e Selgo Serviços Elétricos.
Além do trio detido na operação, os responsáveis pelas demais empresas foram conduzidos coercitivamente.
A polícia constatou que, entre 2012 e 2016, o então funcionário da Copel recebeu transferências vultuosas das empresas envolvidas na fraude.
As investigações prosseguem agora no intuito de apurar a participação de outras pessoas na fraude.
Com informações da CGN