
Segundo as investigações do Ministério Público – iniciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e concluídas pela Promotoria de Justiça –, o presidente da Câmara de Guarapuava nomeou irregularmente dois assessores.
No primeiro caso, uma mulher foi nomeada para trabalhar no gabinete do presidente da Câmara, mas, na realidade, entre janeiro de 2015 e março de 2016, prestou serviços para outro vereador, que já tinha o número máximo de funcionários permitido pela Casa.
No segundo caso, o ex-presidente do Legislativo municipal nomeou um funcionário comissionado para trabalhar na Diretoria de Gestão Legislativa. No entanto, o servidor atuou como assessor de gabinete do presidente, de janeiro de 2015 a maio de 2016. O cargo efetivamente exercido pelo assessor tinha remuneração 57% mais baixa do que aquele para o qual ele foi oficialmente nomeado, o que caracterizou ganhos indevidos, razão pela qual o servidor também é réu na ação.
A 7ª Promotoria de Justiça é de Guarapuava, no Centro-Sul paranaense.
As denúncias requerem a condenação dos réus às penas previstas para o crime de peculato: reclusão de dois a 12 anos e multa.