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Guarapuava - ''Dei um tiro no OLHO ...dele e o menor atirou na CABEÇA na dele''.....afirma executor |
Seis tiros. Esta foi a sentença de Giuliano Cecon por não ter pago uma dívida de crack. Três tiros foram disparados por Elias Felipe Ferreira de Lima Alves, 18 anos, ainda dentro do carro, uma Mitsubishi Pajero, conduzida por Giuliano. Outros três foram disparados pelo menor de 13 anos conhecido como Rafinha, num matagal perto da Indústria Santa Maria. O corpo foi encontrado por volta das 21h desta sexta (19).
“Dei um tiro no olho dele, passei ele pro lado do carona. Ele foi conversando comigo, perguntando porque eu tinha feito aquilo com ele e eu disse que ele morrer, que hora dele tinha chegado”, contou Elias. “Quando chegamos lá [no local], descemos do carro. Ele ficou em pé e o menor atirou na cabeça dele. Ele caiu pro lado e o menor terminou o serviço”, relata friamente Elias, logo após a sua prisão.
A história entre Guliano e seus algozes começou há alguma tempo quando foi levado por terceiros até o ponto de droga de Elias, no Parque das Árvores. “Ele sempre ia lá, comprava e pagava, mas faz uns três dias que ele comprou e não tinha dinheiro pra pagar. Como ele ia lá, vendi na confiança”. Segundo Elias, no dia combinado para o pagamento, na quinta (18), Guiliano foi até a “biqueira”, mas não tinha dinheiro para pagar. “Ele já devia uns R$ 300,00. Nós entramos no carro e ele começou a enrolar. Dizia que ia na casa de uns parentes para pegar o dinheiro, mas não ia. Ficava enrolando. Aí eu disse: vamos voltar lá na biqueira e atirei nele porque ele ficou tirando da minha cara”.
A frieza com que Elias relata os últimos momentos de Giuliano é surpreendente. Mas segundo investigadores, nada se iguala à maneira fria com que o Rafinha assume os tiros fatais. “Desde o início ele chegou aqui dizendo que matou o Giuliano e mesmo na frente do promotor se nega a falar detalhes sem a presença de um advogado. Assume que deu três tiros na cara dele [de Giuliano]”, diz um dos policiais.
Segundo os investigadores, tanto Elias quanto Rafinha afirmam que Aldinei Castilho, que foi preso na quinta à tarde, não participou do homicídio. Eles dizem que Aldinei estava no carro, mas que em seguida saiu. Dizem também que Bruno Izidoro Virmond, que estava com Giuliano, levou um tiro por acaso. “A intenção era atirar em Giuliano”, diz uma investigadora.
O crime foi elucidado com a prisão de Elias no início da noite desta sexta. Ele e outro jovem, estavam na casa onde funcionava o ponto de venda de drogas. Junto com eles, a polícia apreendeu 117 pedras de crack, R$ 16,00 e seis gramas de maconha.
O empeenho da Plícia Civil foi decisivo para a elucidação do caso. "Todos os setores da Civil trabalharam juntos. Enquanto uns atuavam aqui, outros seis investigadores estava na rua até a madrugada", diz um policial
O crime foi elucidado com a prisão de Elias no início da noite desta sexta. Ele e outro jovem, estavam na casa onde funcionava o ponto de venda de drogas. Junto com eles, a polícia apreendeu 117 pedras de crack, R$ 16,00 e seis gramas de maconha.
O empeenho da Plícia Civil foi decisivo para a elucidação do caso. "Todos os setores da Civil trabalharam juntos. Enquanto uns atuavam aqui, outros seis investigadores estava na rua até a madrugada", diz um policial
Com RSN