 |
A Diocese de Guarapuava reforçou o convite para que os fiéis participem do encerramento do Ano Jubilar 2025 – Peregrinos da Esperança, que será realizado no dia 28 de dezembro, a partir das 15h, em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná.
Ao final da celebração, a igreja matriz da paróquia Santo Antônio de Pádua será oficialmente elevada à condição de Santuário, em um momento considerado histórico para a comunidade católica da região. |
No momento em que o tornado atingiu a cidade, a igreja estava lotada, devido à celebração da crisma de 132 jovens. Apesar da violência do fenômeno climático, ninguém ficou ferido dentro do templo. Segundo relatos, o tornado passou por volta das 18h40, quando pais, familiares e fiéis já estavam reunidos na igreja.
Em mensagem publicada nas redes sociais, o bispo de Guarapuava, dom Amilton Manoel da Silva, CP, afirmou que seria exagero dizer que a celebração livrou toda a cidade de uma tragédia maior, mas destacou a ação divina no episódio.
“Negar que as mãos de Deus protegeram muitos dos seus filhos seria incredulidade”, escreveu.
Dom Amilton relatou ainda que muitos moradores haviam deixado suas casas e comércios vazios para participar da celebração religiosa.
De acordo com o bispo, a igreja sofreu apenas danos leves, como algumas telhas levantadas nas laterais.
Dom Amilton também destacou o que chamou de “sinais providenciais”: o Santíssimo Sacramento permaneceu no altar, a imagem de Santo Antônio, na entrada da igreja, ficou intacta, assim como duas imagens de Nossa Senhora Aparecida, uma na lateral e outra nos fundos, dentro de um oratório de vidro que também não sofreu danos.
“Nada é coincidência, tudo é providência. Eu creio! Deus seja louvado!”, escreveu.
Na missa celebrada no domingo, 9 de novembro, o pároco padre Cristian Jardim falou sobre a reconstrução espiritual e comunitária após a tragédia.
“Podemos perder tudo, mas a nossa fé, a nossa vida, não vamos perder”, afirmou.
O encerramento do Ano Jubilar e a elevação da igreja a Santuário devem marcar não apenas um momento litúrgico, mas também um símbolo de fé, resistência e esperança para uma comunidade profundamente impactada pela tragédia.