quarta-feira, outubro 14, 2020

Situação volta ao normal na Cadeia de Ivaiporã, após reunião com detentos

Terminou a tentativa de uma nova rebelião na Cadeia Pública de Ivaiporã, a situação foi contornada depois que lideranças dos detentos se reuniram com o chefe da regional do Departamento Penitenciário (Depen). 

No domingo (11), os detentos promoveram quebra na carceragem que durou cerca de 10 horas, após um detendo morrer por infarto. A situação só foi amenizada depois que delegado Aldair da Silva Oliveira negociou com rebelados, uma reunião com a equipe do Depen que aconteceu nesta terça-feira.

Conforme o chefe regional do Depen de Londrina Nilton Cesar Santos Garcia, após as conversas com os presos, o clima na carceragem ficou mais tranquilo. “Não adianta quebrar a cadeia. Se quebrar será pior para eles. Nós temos que vir fazer intervenção terão que ficar alojados em espaço menor que já estão".

Durante a reunião com as lideranças dos presos, foi apresentado uma lista de reivindicações. “Serão analisadas uma a uma. Aquilo que tivermos condição de atendermos de forma legal nós vamos fazer. Basicamente eles pedem transferência, redução de pena e alguns atendimentos que o Depen faz, mas que a Polícia Civil não tem condições de fazer. É um sistema diferente, no caso da remissão de pena, por exemplo, no sistema do Depen isso acontece já está incluído no tratamento penal. Mas, dentro da Polícia Civil não tem, precisa ser feito um acordo com o juiz e fica mais complicado

Cadeia Plena

Garcia explicou que a Cadeia Pública de Ivaiporã é responsabilidade da Polícia Civil, mas existe a possibilidade da carceragem da cidade ser transferida para o Depen. “Há dois tipos de cadeia, a do Depen e da Polícia Civil. Se aqui em Ivaiporã a cadeia se tornar plena, nós vamos elevar o número de funcionários do Depen e vamos fazer todo o tratamento penal que tem dentro de uma penitenciária grande. Lógico que uma forma menor mais enxuta, mas vai fazer o mesmo atendimento”.

Ainda conforme Garcia as conversações estão bastante avançadas. “Já conversamos com o Dr. Aldair, com o pessoal do Conseg e representantes da prefeitura. E praticamente dependemos de um decreto do governador passando o prédio e todas as dependências para o Depen, inclusive os presos ”, disse Garcia