quinta-feira, setembro 10, 2020

Sem ajuda da população, Prefeituras do interior do PR retomam medidas mais restritivas

Com o aumento de casos de Covid-19 e do índice de transmissão, cidades do interior do Paraná, assim como a capital, começam a retomar medidas mais restritivas na tentativa de impedir a chegada de uma nova onda perigosa de coronavírus. 

 O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati anunciou, em live no Facebook nesta quarta (9) que um novo decreto vai determinar o fechamento de todos os bares e áreas de lazer, como praças e parques a partir de sexta (11). Ele também anunciou que quem estiver sem máscara receberá multa de R$ 300 direto, sem notificação de aviso.

"Vocês viram o que aconteceu no final de semana. Parecia final de copa do mundo. Poderiam estar lá se estivessem de máscara e fazendo distanciamento corretamente, mas não é o que aconteceu. Os bares lotados, gente sem máscara, festas em chácaras, pessoas fazendo churrasco com amigos sem nenhum cuidado, jogando futebol em chácaras sem cuidado, anúncios na internet sobre festas rolando na cidade. Tudo tem um limite. É uma pandemia", disse Belinati. Ele ainda anunciou que os donos de chácaras e pessoas que alugarem essas chácaras receberão multa de R$ 10 mil. "Para quem fizer churrasquinho, jogo de futebol, festa balada. A segunda multa é de R$ 20 mil e a terceira, R$ 30 mil. Leva o dono e quem alugou. Todos serão multados separadamente", explicou. Segundo boletim desta quarta (9), foram confirmados 208 novos casos, somando 7.380 desde o início da pandemia, além de quatro novas mortes em Londrina. Agora, o município soma 200 óbitos. 

Cascavel

Cascavel, que chegou a 6.716 casos confirmados e 127 mortes, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel nesta quarta-feira (09) também passou à bandeira laranja. Em 24 horas, a cidade registrou 55 novos casos da doença e uma morte. No total, 345 pessoas ainda estão ativas com o vírus e 6.371 já estão curadas da doença. Entre as novas medidas, está a limitação de acesso de clientes por estabelecimentos conforme capacidade operacional, a ampliação das medidas de fiscalização, proibição de eventos promovidos pelo poder público que gerem aglomeração.