sexta-feira, setembro 25, 2020

Paraná - Secretário acredita em queda nas curvas de covid-19 em 40 dias

As curvas de casos e mortes por coronavírus no Paraná devem começar a ter uma queda importante em cerca de 30 a 40 dias. É o que acredita o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, que em entrevista à Banda B, na tarde desta quinta-feira (24), também se mostrou otimista com a aplicação da vacina na população do Paraná até março do ano que vem.

Segundo Beto Preto, o Paraná obteve um bom resultado no controle da doença por ter feito um grande número de testes e, além disso, ter dado a assistência necessária aos pacientes infectados. “Não faltaram leitos de UTI e enfermaria e isso é realmente importante. Tivemos muitos testes e conseguimos fazer o bloqueio dos municípios. Esse trabalho em conjunto teve um resultado muito importante. Queria poder dizer que foi ótimo, mas como perdemos paranaenses todos os dias não há o que comemorar”, ponderou.

Foram realizados até agora no Paraná 632.282 testes RT-PCR, considerados padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ficando atrás apenas de São Paulo em números absolutos. Além disso, o Paraná fica atrás apenas de Minas Gerais entre os estados brasileiros com o menor número de casos e de óbitos pela Covid-19 por 100 mil habitantes. A taxa de incidência da doença na população paranaense foi de 1.477,4 casos por 100 mil habitantes, com 37,1 mortes a cada 100 mil.

Sobre uma queda nas curvas de mortes e casos, o secretário de Saúde ressaltou que nas últimas semanas o Paraná já tem números em tendência de queda, mas ainda não em valores consideráveis. “Estamos há duas semanas com diminuição de 15% de casos e 2%de morte, mas no Litoral, por exemplo, houve um aumento de 28%. Eu acho que nos próximas 30 a 40 dias estaremos em uma curva decrescente e talvez haja a possibilidade de um retorno de algumas atividades como as aulas, desde que seja com segurança para os professores e alunos. Temos que tratar isso com todo respeito e sem sofrer pressões”, disse.

O que vai realmente ‘derrubar’ o vírus é uma vacina, mas isso só deve acontecer em fevereiro ou março do ano que vem. “Pessoas de alto gabarito estão tocando essas vacinas, laboratórios russos, chineses e norte-americanos. Eu vejo que em algum momento ela vai chegar. Não dá para ter uma certeza, mas talvez no início de fevereiro ou março isso aconteça. Tudo nos leva a crer que será possível isso em cinco meses”, falou.