quarta-feira, agosto 05, 2020

Em apenas um ano, 30% das obras da Ponte da Integração estão concluídos

          A Ponte da Integração fortalecerá a conectividade regional, hoje restrita, no caso de Brasil e Paraguai, à Ponte da Amizade, construída há 55 anos. Reivindicação antiga da população local, trará benefícios para toda a economia do Mercosul.
Prestes a completar um ano, as obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, na fronteira entre Foz do Iguaçu, no Paraná, e Puerto Presidente Franco, no departamento de Alto Paraná, atingiram 30% do cronograma, 20% em território brasileiro e 10% no lado paraguaio. Os trabalhos começaram em 7 de agosto de 2019 e devem avançar sobre o Rio Paraná, para conectar fisicamente as margens brasileira e paraguaia, em abril de 2021. A expectativa é que a ponte esteja concluída em meados de 2022.

Mesmo em meio a contratempos burocráticos e à pandemia da covid-19 e seus impactos econômicos e logísticos, o andamento da segunda ponte, sobre o Rio Paraná, é considerado um grande sucesso quando comparado até a países de primeiro mundo. Em regime de três turnos, a ponte ganha novos contornos dia a dia. Diretamente, a construção garante emprego para 470 trabalhadores.

“Agilidade com responsabilidade e transparência. É esse o ritmo que queremos dar sempre ao que anunciamos com os nossos parceiros, em especial com o governo federal, que tem dado todas as condições para que possamos remanejar recursos e imprimir esforços conjuntos para fazer as entregas que tanto a nossa gente espera”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.

Estrutura importante para desafogar o tráfego na Ponte da Amizade, na fronteira entre Foz e Ciudad del Este, a segunda ponte vai trazer mais segurança, benefícios socioeconômicos e mais conforto para os diferentes públicos – do transporte pesado a quem trabalha ou precisa acessar um dos países-irmãos, por via terrestre.