sexta-feira, março 29, 2019

Penitenciária de BELTRÃO passa por maior operação “bate grade” de sua história

A Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão passou por uma grande operação feita pela Polícia Militar, com agentes penintenciários da equipe charlie reforçada com agentes das equipes alfa e bravo, com objetivo de revistar celas e verificar a estrutura do prédio. Foram mobilizados 70 policiais militares do 21º BPM de Francisco Beltrão, 3º BPM de Pato Branco e Tropa de Choque de do 6º BPM de Cascavel, com apoio da equipe Canil. Somando-se aos agentes da PEFB, foram evolvidos mais de 100 profissionais de segurança. A operação dos policiais e agentes foi necessária para verificar ao mesmo tempo todas as celas dos blocos 1 e 2 onde cerca de 800 presos estão alojados.

O objetivo era retirar celulares e outros objetos que foram introduzidos dentro da unidade prisional pelos arremessos pela muralha e pelos visitantes.

Durante a operação, um preso que estava no isolamento do Bloco 1, ateou fogo em um colchão, mas foi acionado o Corpo de Bombeiros para fazer o rescaldo, já que a primeira iniciativa da segurança foi retirar os presos que estavam próximos ao fogo, e utilizar os hidrantes do presídio que funcionaram rapidamente, sem registro de vítimas, somente com danos materiais e na estrutura. Segundo a direção da penitenciária, a ação nada tinha a ver com a operação da Polícia Militar. Um preso estava pleiteando benefícios e regalias de maneira isolada e individual, agindo por conta própria, causando o tumulto no momento em que ocorria a revista geral.

O diretor da Penitenciária Estadual, Marcos Andrade, relatou que a operação, além de importante, é essencial, já que os resultados foram 100% favoráveis, independente do número de apreensões. O objetivo é que operações como essa se repitam a cada 60 dias, visando a segurança da unidade, dos servidores e da comunidade em geral, já que um dos objetivos dessas revistas é o de evitar fugas.

Quanto aos materiais apreendidos, identificados os proprietários ou mesmo apenas quem utilizava-os, são sancionados com falta grave, o que aumenta o tempo que cumprirão pena. Sobre o incêndio, o preso responderá por dano ao patrimônio público, situação que a Polícia Civil e o Instituto de Criminalística já foram acionados para as providências e rapidamente também atenderam o chamado.

Marcos Andrade agradeceu o trabalho de todos os policiais envolvidos, em especial o Capitão Pitz, o Tenente Anderson e demais comandantes envolvidos nessa revista que faz parte de um plano de ações da SESP (Secretaria de Segurança Pública) em conjunto com o Depen (Departamento Penitenciário). Ele enalteceu a disposição dos agentes envolvidos na operação, o que resultou num trabalho excelente. “Essa união de forças da área de segurança traz resultados positivos, evitando fugas, evitando o cometimento de novos crimes por aqueles que já se encontram presos e tranquiliza a população que essa ação já estava prevista e ocorreu dentro do esperado conforme já estava planejado.”