Após 20 anos se avolumando em irregularidades que geraram 29 autos de infrações e duas multas quem somam cerca de R$ 150 mil, inscritas na dívida ativa, os problemas ambientais podem inviabilizar a administração pública do município de Pinhão. Essas questões referem-se ao lixão a céu aberto, a irregularidade em uma cascalheira e aos cemitérios implantados no município, sem licença prévia por parte do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Entretanto, os problemas de duas décadas, tem que ser solucionados na atual administração municipal, a “toque de caixa”. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Habitação Valter Israel uma notificação feita pelo IAP exige a apresentação do Plano de Recuperação da Área Degradada (PRAD) do lixão e da cascalheira, ambos no Faxinal dos Carvalhos. “Esse lixão está num local inadequado, numa área de manancial e nunca foi licenciado. A cascalheira é ao lado”.
Segundo Valter, a intenção do Município é encontrar um espaço na mesma área para a realocação e acondicionamento do lixo acumulado que totaliza cerca de sete mil toneladas. Porém, depende de estudo hidrogeológico para ver o grau de contaminação e o impacto ambiental da área nos últimos 20 anos.
O IAP, porém, sugere a retirada do lixo e o descarte no aterro sanitário ou o transbordo para uma unidade particular. Essa segunda opção custaria R$ 2 milhões para os cofres públicos somente para a retirada. Outra despesa seria com a recuperação da área que envolveria horas/máquinas, plantio de árvores e mão-de-obra.
De acordo com o secretário, se isso acontecer a Sema fecha porque não haverá recurso. Dos R$ 3 milhões de recursos efetivos que a secretaria dispõe, sobraria R$ 1 milhão para investimentos. “A secretaria fecha”, sentencia Valter.