segunda-feira, setembro 01, 2025
Reta final do inverno - Setembro começa na segunda com mais calor e chuvas mais intensas
Apesar da primavera, no calendário tradicional, começar em 22 de setembro, no calendário meteorológico desde o dia 1° o mês de setembro já ocorre a mudança de estação.
O tempo fica mais quente, mais úmido. As massas de ar frio entram com menos intensidade no Paraná, e as massas de ar quente predominam com mais frequência. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), setembro de 2025 será muito característico com relação ao tempo: dias de calor seguidos de dias de chuva, com temperaturas mais amenas.
Historicamente, agosto é o mês mais seco do ano, e setembro é marcado pelo retorno das chuvas ao Paraná. “Em setembro o vento começa a predominar da região amazônica para o Sul do País, transportando calor e umidade. Os sistemas precipitantes se formam geralmente no Paraguai, Norte da Argentina, e faixa oeste da região Sul. Dessa forma as massas de ar frio não chegam com tanta força e as massas de ar quente e úmido começam a predominar com mais frequência, por isso na segunda quinzena de setembro chove com mais frequência”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
PREVISÃO – A virada do mês será marcada por uma divisão no tempo: a metade Leste segue com nebulosidade, e o Interior com sol, pelo menos até terça-feira (02). “Entre a capital e as praias, o vento predominante do oceano acaba transportando bastante umidade, por isso, o céu se mantém mais encoberto, com muitas nuvens durante o dia, pouca variação das temperaturas e possibilidade garoa de forma bem ocasional”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.
Laranjeiras do Sul - HOMEM com mandado de prisão é preso com COCAÍNA próximo a praça do Cristo pela ROTAM
Polícia Federal INVESTIGA morador de Foz do Jordão , suspeito de repassar cédulas falsas de R$ 100
De acordo com informações da Polícia Militar, o caso ocorreu no último fim de semana, dia 24 de agosto. A vítima percebeu a fraude e registrou boletim de ocorrência
Setembro continua com conta de luz mais cara e bandeira vermelha
As contas de energia elétrica permanecem com acréscimo de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nessa sexta-feira (29 de agosto) que será mantida a bandeira vermelha patamar 2 devido à necessidade de acionamento de usinas termelétricas.
Segundo a Aneel, o uso maior de térmicas é necessário por causa da falta de chuvas nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
“As atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”, explicou a agência.
Em junho e julho, a bandeira tarifária esteve vermelha e, em agosto, passou para vermelho patamar 2.
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Laranjeiras do Sul - É com pesar que noticiamos o falecimento de Gabriel Severo, 36 anos
Gestão de riscos climáticos passará a ser fiscalizada nas contas dos prefeitos do Paraná
Ao ministrar palestra na Conferência da Mata Atlântica, o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Ivens Linhares, informou que a gestão de riscos climáticos nos municípios passará a ser avaliada pela instituição na prestação de contas anuais (PCAs) dos prefeitos, com previsão para ser iniciada já em 2025.
Será a sétima área a ser introduzida no Programa de Avaliação de Contas Municipais de Governo (ProGov), que avalia a atuação dos gestores municipais na aplicação dos recursos públicos, indo além da análise financeira e orçamentária tradicional e focando na efetividade das políticas públicas.
No evento, realizado no Salão de Atos do Parque Barigui, em Curitiba, Linhares destacou a importância do tema para toda a humanidade, ressaltando que o Paraná é o quinto estado brasileiro com maior número de ocorrências de desastres climáticos. Os setores mais afetados são agricultura e transporte, especialmente com estiagens, secas e enxurradas.
Para o presidente do TCE-PR, as consequências das mudanças no padrão de ocorrência de chuvas em função do aquecimento global vitimizam especialmente as populações mais pobres e municípios pequenos. Ele lembrou das competências comuns previstas na Constituição sobre a proteção do meio ambiente e combate à poluição, bem como a preservação de florestas, fauna e flora.
ProGov
O ProGov avaliará diversas ações no âmbito da prevenção aos desastres climáticos, procurando identificar se o município está preparado para enfrentá-los. Dentre eles, a existência de lei com estratégias de mitigação e adaptação, de uma estrutura governamental e de um Plano de Ação Climática atualizado. Também avaliará o mapeamento dos riscos e vulnerabilidades, com a identificação dos eventos que podem se intensificar - alagamentos e secas - e avaliação de quem está exposto ao risco.
Outros temas a serem abordados pelo TCE-PR por meio do ProGov serão a ocorrência de mapeamento das fontes de emissão de gases de efeito estufa, de políticas públicas de mitigação e adaptação; existência de uma Defesa Civil equipada; de uma Política Municipal de Meio Ambiente e de um plano municipal ou intermunicipal de gestão integrada de resíduos sólidos atualizado e que atenda ao conteúdo mínimo exigido por lei.
Abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, existência de lixões, triagem seletiva de resíduos e plano de manejo de águas pluviais atualizado também serão áreas que o Tribunal de Contas passará a avaliar nos municípios.
A avaliação da gestão de riscos climáticos constituirá o sétimo item de medição de qualidade das políticas públicas municipais por meio das PCAs dos prefeitos. Atualmente, são avaliadas seis áreas de grande relevância para a população: educação; saúde; assistência social; administração financeira; previdência; e transparência e relacionamento com o cidadão.
Salário mínimo deve subir para R$ 1.631 em 2026, prevê proposta do governo
De acordo com o PLOA (PLN 15/2025), o aumento estimado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026 será de 2,44%. Já a previsão de inflação para o ano que vem é de 3,6%.
Para garantir que o Orçamento de 2026 seja votado neste ano, diferentemente do que aconteceu com o Orçamento de 2025 (aprovado somente em abril deste ano), os parlamentares já estão na fase final de análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026.
Segundo o consultor-geral de Orçamento do Senado, o cenário para o Orçamento do próximo ano é melhor do que o que foi observado na tramitação no ano passado.