Integrantes de movimentos sociais feministas de Guarapuava compareceram à sessão da Câmara de Vereadores de Guarapuava, na manhã desta segunda feira (1). A presença deve-se ao fato ocorrido durante a madrugada do último sábado (29), onde uma briga entre o vereador Samuel da Silva Pinto (PPS), conhecido popularmente como Samuca, e uma ex-namorada, acabou virando caso de polícia.
Segundo o boletim de ocorrência registrado, a jovem foi agredida pelo vereador.
Na sessão de hoje, mulheres que integram diversos movimentos feministas guarapuavanos acompanharam as discussões da Casa munidas de cartazes com frases de luta pelo fim da violência contra a mulher. De acordo com a advogada Ana Cristiane Moreles, integrante do Movimento Tod@s por Tod@s, o intuito da forte presença feminina foi solicitar a investigação dos fatos.
Fomos pressionar a mesa para a tomada de uma providência sobre o ocorrido. Não julgamos, respeitamos as normas da Casa, apenas representamos os movimentos feministas de Guarapuava que pedem a apuração dos fatos e que, em caso de prova de conduta violenta contra a mulher, que as medidas cabíveis sejam tomadas.
Ao longo da sessão, houve manifestação por parte de alguns vereadores. As mulheres da casa, vereadoras Maria José Ribas (PSDB) e Professora Terezinha (PT), repudiaram a prática de atos de violência contra mulheres e, em uso da palavra, solicitaram que a Câmara apure o caso.
“Esperamos que a mesa executiva desta casa de lei possa tomar as medidas cabíveis para que o fato seja investigado. Para que todas as medidas necessárias para que a investigação e o esclarecimento seja trazido à tona e que, se precisar, que se tome as medidas cabíveis do nosso regimento, da nossa lei orgânica e de tudo aquilo que nós, enquanto legisladores, entendermos que seja procedente”, declarou Maria José.