
Após 19 anos, as aproximadamente 100 famílias do Acampamento Porto Pinheiro, em Porto Barreiro, ainda aguardam a instalação do assentamento. Nessas quase duas décadas, as pessoas que lá residem construíram famílias, e vivem do trabalho com a produção de grãos e leite. Com o apoio da administração municipal, ao longo desse tempo, elas lutam pela regularização da terra.
Na manhã desta sexta-feira, 24, está acontecendo uma importante audiência pública, no Ginásio de Esportes Roberto Tessaro, coordenada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná, Prefeitura de Porto Barreiro e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra.
A reportagem da Rádio Campo Aberto está acompanhando a audiência. De acordo com Rogério Rigon, da coordenação do acampamento, as famílias já não aguentam mais tanta espera.
A advogada da Fazenda Manasa, Hamidy Omar Safadi Kassmas, disse que a situação até o momento não se resolveu porque o Incra ainda não fez o pagamento das terras. Ela também adiantou que se isso não acontecer, a reintegração de posse deverá ser cumprida, já que foi determinada a remessa do processo para a Justiça Federal para que seja finalizada a fase de instrução e o cumprimento da ordem de reintegração de posse.