Seis policiais militares, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos preventivamente em Guaratuba, no Litoral do Paraná, por suspeita de abuso de autoridade, peculato, fraude processual, porte ilegal de armas e porte de drogas. Os agentes atuam na Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam).
Os presos foram alvo de nova fase da operação “Fish”, que teve a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Corregedoria da Polícia Militar. Outros dois policiais já tinham sido presos em agosto, e seguem detidos no 29º Batalhão de Polícia Militar, em Curitiba.
De acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, o Ministério Público aguarda resultados de perícias em celulares, além de outras pendências, para oferecer denúncia contra os suspeitos.
Em nota, a Polícia Militar disse que “não compactua com o desvio de conduta de seus integrantes e ressalta todas as denúncias são investigadas para restabelecer a verdade dos fatos”.
Início da operação
A operação Fish teve início em agosto, quando ocorreu busca e apreensão de armas irregulares, drogas e balanças em uma sala utilizada pelos policiais, na sede da Companhia da Polícia Militar de Guaratuba.
Os
primeiros presos foram um 2º sargento e um soldado. Na casa do
sargento, segundo o Gaeco, foram apreendidos R$ 70 mil em espécie e R$
205 mil em cheques.