Um homem identificado como José Eskudlarke de 49 anos foi encontrado em óbito em sua residência por familiares nesta quinta feira (27), por volta das 18h30, na Avenida Moacir Júlio Silvestre, bairro Cascavel, o mesmo já havia passado mal pela manhã em seu trabalho e levado ao UPA do batel o qual estava superlotado então foi encaminhado ao hospital São Vicente de Paulo, o qual recebeu alta algumas horas depois de sua entrada.
Ele foi encontrado por seus familiares no chão do banheiro já sem vida, segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Guarapuava , o SAMU foi acionado porém negou-se a atestar o óbito por alegar morte com suspeita de violência, ficando assim os familiares impossibilitados de chamar funerária e seguir com os trâmites para o sepultamento, a polícia foi acionada representada pela delegada, dois investigadores, perito criminal e agente de perícia, os quais após análise de depoimentos de familiares, condições do local onde a vítima foi encontrada e as condições do corpo não constataram nenhum fato ilícito para justificar a remoção a sede do IML e abertura de inquérito policial, familiares e investigadores voltaram a conversar com médico do SAMU, o qual esteve no local onde o corpo foi encontrado, mas o mesmo voltou a negar emissão de declaração de óbito alegando que uma pessoa de 49 anos nunca faleceria de causas naturais mesmo após todo aparato da polícia judiciária manifestar não ter interesse em abertura de inquérito policial, por não se tratar de morte relacionada a crime ( acidente, homicídio ou suicídio).
Segundo o IML, a exemplo o ocorrido no dia 19 de dezembro em um hotel no Centro de Guarapuava, mesmo não sendo de responsabilidade da polícia judiciária por sua vez do IML, os agentes de perícia de Guarapuava, que estavam de plantão por julgarem imoral o abandono de um corpo em qualquer circunstancia, fizeram a remoção resolvendo assim o drama dos familiares que ficaram com seu ente querido sobre o chão da residência por mais de três horas