Com a governadora Cida Borghetti (PP) pré-candidata à reeleição, a partir de amanhã – a três meses das eleições - o Palácio Iguaçu deve tirar do ar suas redes sociais e todo o histórico de notícias, filmes, vinhetas, banners, posts, marcas e slogans de sites e veículos oficiais de publicidade ligados ao governo do Estado. Em resolução publicada em Diário Oficial, o secretário de Estado da Comunicação, Alexandre Teixeira, determinou nesta semana que “até o final das eleições fica vedada a publicidade institucional e a postagem de quaisquer notícias de atos, programas, investimentos, obras, campanhas, metas e resultados, bem como, qualquer outra ação governamental”.
Governadora desde abril após a renúncia de Beto Richa (PSDB), pré-candidato ao Senado, Cida teve três meses para destacar sua imagens nos veículos oficiais. Agora, com restrições exigidas pela legislação, os sites e redes sociais pertencentes à administração direta, indireta, e serviços sociais autônomos não poderão mais usar a imagem e nem citar a pré-candidata. A decisão de retirar do ar o histórico dos veículos de comunicação do Estado é por precaução, segundo o governo, e prevalece até o final do período eleitoral.
De acordo com a resolução do secretário, neste período só serão permitidas postagens de utilidade pública “com comando claro e de fácil entendimento” com o objetivo de informar a população.
Até mesmo as obras públicas terão removidos os slogans e outras mensagens do governo. “Os gestores responsáveis por obras físicas deverão adotar medidas necessárias para ocultar, até 7 de julho e até o final das eleições, marcas, slogans ou qualquer citação do Governo do Estado que eventualmente constem em placas de obras, mantendo os dados referenciais do projeto”, diz a resolução.
Os pedidos de publicidade de utilidade pública em decorrência de situação de grave e urgente necessidade pública devem ser encaminhados à Secretaria de Comunicação para a formalização da consulta à Justiça Eleitoral. A publicidade somente poderá ser veiculada se demonstrar “de forma clara e objetiva a grave e urgente necessidade pública da ação”.
