
Samuel (Eriberto Leão) será acusado de assédio por Renato (Rafael Cardoso) em “O Outro Lado do Paraíso” – trama das 21h da TV Globo. O médico, que será demitido pelo diretor, alegará que o desligamento aconteceu por ter se recusado a ir para a cama com o psiquiatra.
O doutor cometerá o erro de dar alta a Beth (Gloria Pires) – que realizará uma doação de rim a Adriana (Julia Dalavia) –, o que causará seu afastamento do cargo, segundo o “Notícias da TV”.
O chefe comentará a falha com Laura (Bella Piero): “Eu fui informado que o pós-operatório estava muito ruim. Não se dá alta nesse tipo de caso, mesmo que a família peça. Vai totalmente contra a ética médica”.
Depois de chamar o marido de Fabiana (Fernanda Rodrigues) para se explicar, o superior reforçará: “Como diretor do hospital, estou surpreso por ela ter tido alta no pós-operatório”.
Aguiar (Cláudio Mendes) opinará: “Eu jamais daria alta nesse caso. O doutor Renato, usando a autoridade de subdiretor, assinou a alta”.
Questionado a respeito da razão, o antagonista se justificará: “A Clara me pediu, insistiu. Nós não costumamos manter pacientes aqui muito tempo. É praxe do hospital”.
O namorado de Cido (Rafael Zulu) ressaltará: “A paciente corria risco de vida! Ou estou errado? Espero que tenha feito uma boa avaliação da Elizabeth”.
Então, o vilão admitirá: “Nem fui olhar. Eu quero que a Clara se dane. E a mãe dela também”.
O filho de Adnéia (Ana Lucia Torre), irritado, dispensará os serviços do mau caráter: “Eu quero que você se dane, doutor Renato. Seu trabalho anda péssimo de uns tempos para cá, tira licenças, falta. Eu estava disposto a esperar essa fase passar. Mas não. Agora dá alta para uma paciente em risco. Está demitido”.
Nesse momento, o homem começará com as acusações: “Não aceito a demissão. Sou subdiretor do hospital. Está demitindo porque é gay. Eu sei que sou gostoso. E não cedi às tuas cantadas”.
Sem acreditar, o diretor se defenderá: “Eu nunca cantaria um verme como você. Está se aproveitando do fato de eu ser gay para me acusar. É o que homens do seu tipo fazem, quando acuados. Em vez de enfrentar a situação, em vez de aceitarem o erro, inventam uma história que nunca existiu”.
O médico provocará: “Vai dizer que não me pegava se eu desse mole?”.