
Em meio ao maremoto político das delações da Odebrecht, a próxima semana já vai começar com uma nova onda que deve deixar a situação do país ainda mais instável: a retomada do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da chapa Dilma-Temer.
Na segunda-feira (24), João Santana, Mônica Moura e André Santana, testemunhas no processo, irão prestar depoimento em audiência no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), recolocando em pauta as irregularidades na eleição de 2014 e trazendo mais incertezas no horizonte.
Se o desfecho do julgamento for pela cassação da chapa, o obrigatório afastamento do presidente Michel Temer (PMDB) do cargo vai levar o país a um cenário desafiador. Na política, dúvidas sobre formato da sucessão e de nomes para tocar o barco; na economia, riscos da perda dos tímidos sinais positivos; no campo externo, a sinalização da fragilidade institucional pelo país ter passado por dois presidentes num curto período de tempo. Esse é o pensamento de lideranças políticas, consultores, especialistas e de um ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Se o desfecho do julgamento for pela cassação da chapa, o obrigatório afastamento do presidente Michel Temer (PMDB) do cargo vai levar o país a um cenário desafiador. Na política, dúvidas sobre formato da sucessão e de nomes para tocar o barco; na economia, riscos da perda dos tímidos sinais positivos; no campo externo, a sinalização da fragilidade institucional pelo país ter passado por dois presidentes num curto período de tempo. Esse é o pensamento de lideranças políticas, consultores, especialistas e de um ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).