O ex-jogador de futebol Vinícius Henrique Corsini foi condenado a 15 anos de prisão pela morte do empresário José Danílson Alves de Oliveira, de 58 anos. A vítima era dirigente esportivo do clube Nacional de Rolândia, no norte do Paraná.
O júri popular aconteceu nesta quinta-feira (22) e demorou 10 horas. A sentença saiu perto das 19h.
De
acordo com a Polícia Civil, Danílson foi esfaqueado após discutir com o
ex-atleta. O motivo seria uma suposta conversa que a vítima teve com a
mãe do réu, em que teria assediado a mulher.
O crime aconteceu em 16 de setembro de 2020. Corsini foi sentenciado por homicídio duplamente qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima e por meio cruel.
No interrogatório, Corsini disse que, com o passar do tempo de convivência com José Danilson, o ódio que sentia só aumentou.
De acordo com as investigações, o ex-jogador tentou fugir de
bicicleta, mas foi preso minutos depois de esfaquear o dirigente
esportivo.
A defesa de Vinícius sustentou que o réu não agiu com o ânimo de
matar e que teria agido impelido por relevante valor moral e sob domínio
de violenta emoção, buscando a desqualificação do crime para homicídio
simples. O advogado afirmou, ainda, que não houve emprego de meio cruel e
recurso que dificultou a defesa da vítima. Ainda assim Vinícius foi
julgado por homicídio duplamente qualificado.
Antes de dar a sentença, o juiz Alberto José Ludovico afirmou que uma
série de quesitos foi submetida a votação dos jurados. “Aos que os
senhores jurados, sempre por maioria de votos, reconheceu a
materialidade do crime de homicídio duplamente qualificado e a
respectiva autoria endereçada ao réu, rejeitando as teses da defesa”,
pontuou Ludovico.