O sistema que oferece o novo emplacamento padrão Mercosul deve ser implantado em todo o País até o dia 30 de junho de 2019, porém, não são todos os casos que têm necessidade de fazer a mudança. Também não há uma data limite para a instalação das novas placas nos veículos. De acordo com o diretor operacional do Detran-PR, coronel Mauro Celso Monteiro, a mudança tem ocorrido de forma natural, na medida em que proprietários de veículos precisam atualizar informações.
“O veiculo que já tem a placa nacional (a comum) só vai precisar alterar (para a padrão Mercosul) em caso de troca de município, transferência de propriedade, entre outras alterações. Mas daqui cinco anos, por exemplo, a placa vai estar enferrujada ou inelegível, então ele (proprietário) vai precisar trocar, porque não pode rodar com placa inelegível. Nesse caso ele trocaria de qualquer forma”, afirma.
Desde o dia 17 de dezembro, o órgão emitiu 401.826 placas padrão Mercosul no Paraná. Isso representa 2,9% do total de 7,2 milhões de veículos no Estado. Em Curitiba foram emitidos 85.571 novos documentos e 61.656 veículos foram emplacados até agora.
Monteiro afirma que há outros momentos em que os proprietários devem trocar as placas. “Mudança de categoria (do veiculo), de quem quer transformar o carro em comercial, por exemplo; se rompeu o lacre — hoje não existe mais lacre, o Detran não fornece mais. Esse lacre era de outro sistema de identificação e o fim dele foi feito pelo Denatran para baixar custos”, lembra.
Também é possível que proprietários simplesmente queiram atualizar a placa, mesmo que não haja necessidade legal. Quem está com a documentação do veículo em dia, IPVA e Licenciamento pagos, sem multas e quiser mesmo assim atualizar as placas, precisa reservar aproximadamente R$ 430,00 para sair com o carro convencional emplacado, incluindo R$ 129,33 de taxa para emissão do novo documento CRLV (certificado de registro e licenciamento de veículo) e R$ 49,56 de taxa de vistoria do veículo. “O movimento está normal. As pessoas que já faziam esses serviços continuam fazendo no mesma escala. O maior movimento é de veículos novos, então a variação é a mesma. Deve atualizar aos poucos”, estima Monteiro.