Com o período de chuvas e o calor, tem-se o aumento da proliferação do mosquito aedes aegypti e, consequentemente, é maior o risco de contrair doenças, principalmente a dengue.
Na última semana, Itapejara D’Oeste teve dois casos suspeitos de dengue que estão em análise.
De acordo com Odair Chuta, coordenador da vigilância sanitária do município, duas pessoas procuraram a unidade de saúde com os sintomas da dengue, sendo que uma disse ter viajado para outra cidade e supostamente contraído o vírus, por tanto seria um caso importado.
Já no outro caso suspeito, o paciente não relatou ter saído de Itapejara, tornando se assim o primeiro caso autóctone de dengue, ou seja, fora contraído na própria região, o que comprovaria a circulação do vírus.
Em ambos os casos foi feita coleta de matéria dos pacientes e encaminhado ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), que faz a análise e, em cinco dias retorna com o resultado.
A vigilância sanitária reforça o importante papel que a população tem para minimizar a incidência da dengue no município.
Região
O município de Verê também registrou dois casos de dengue na última semana.
Realeza também tem casos suspeitos, o Jornal de Beltrão veiculou uma reportagem sobre o alerta no município.
São cinco casos suspeitos notificados e que aguardam confirmação do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).
A Secretaria de Saúde de Realeza promoveu um mutirão de limpeza nos bairros da cidade.
Em Francisco Beltrão a situação também está preocupante, pois a incidência do mosquito aedes aegypti - transmissor da dengue, chikungunya e zika – aumentou.
Segundo o Levantamento Rápido do Índice de Infestação realizado semana passada, o nível chegou a 5.5%, considerado de alto risco, sendo que o recomendado pelo Ministério da Saúde é um índice inferior a 1.